domingo, 16 de março de 2008

Minha viagem ao (e no) Brasil

Fui ao Brasil para a formatura da minha linda namorada, Raquel. Ela se formou em Comunicação Social - Jornalismo e eu, seus amigos e sua família nos sentimos orgulhosos. Ela estava muito linda na cerimônia e depois na festa.

Desde o início, a viagem foi difícil. Quando pedi para tirar férias em fevereiro, minha chefe não aceitou. Ela disse que meu colega viajaria ao mesmo tempo e que eu não poderia. Depois, pedi ao chefe dela, que atualmente é meu chefe também. Ele me deu permissão para viajar, mas cheguei um pouco depois do previsto, só no dia 16 de fevereiro. Como sempre, a viagem foi longa, embora eu acredite que o tempo passa mais rápido quando sei que minha namorada estará no outro lado.

Quando cheguei em Houston houve uma tempestade. O vôo demorou duas horas e meia e chegou em São Paulo atrasado o suficiente para que eu perdesse minha conexão para Porto Alegre. Troquei de vôo com a empresa TAM (tudo em português, então) e liguei para a Raquel. Tentei explicar tudo para ela, mas não consegui porque a ligação terminou de repente. Cheguei no aeroporto de Porto Alegre atrasado, peguei um táxi sozinho e cheguei no apartamento dela muito cansado. Ela estava preocupada com o namorado dela, sozinho, exausto e com dificuldades com o Português. O atraso total foi em torno de 3,5 horas. Contudo, ela estava alegre.

Nos primeiros dias, fomos para Pelotas, a cidade onde ela cresceu e onde a mãe dela mora agora. Lá, recebi uma ligação sobre uma entrevista da emprego e consegui (com dificuldade) entender a mulher que estava me ligando e marquei a entrevista. Pela primeira vez em minha vida, tinha uma entrevista em uma outra língua. Fiquei feliz pois consegui uma oferta.

Meu pai chegou em Porto alegre 5 dias depois de mim. Ele chegou um pouco cansado, mas agüentou a viagem. No dia seguinte já era a formatura. Raquel estava bem linda, com um vestido longo e cabelo arrumado. Que linda. Gostei da festa, mas a cerimônia de colação foi longa e um pouca tediosa, especialmente na parte final.

Depois da formatura dela, nos divertimos mais ainda. Fomos para a praia, onde havia bastante gente da Argentina, e depois a São Paulo. Não consegui nenhuma resposta de nenhuma empresa em São Paulo. Só uma resposta, uma entrevista e uma oferta, em Porto Alegre. Todos os outros não responderam. A oferta era boa e nós discutimos a proposta por muito tempo, mas, no final, decidimos morar nos Estados Inidos por, no mínimo, dois anos. Ela freqüentará a universidade aqui. Foi uma decisão bem difícil, mas correta, acho. Estava um pouco triste porque queria morar lá, mas terei outras oportunidades.

Então, só faz duas semanas que isso aconteceu, mas já estou com saudades do Brasil e, muito mais, da minha Raquel.

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